Corinthians é punido com um mando de campo com portões fechados por cantos homofóbicos em clássico contra o São Paulo

 
O STJD puniu o Corinthians com a perda de um mando de campo com portões fechados pelos cantos homofóbicos entoados por parte da torcida corintiana no clássico contra o São Paulo, no dia 14 de maio. O confronto foi realizado na Neo Química Arena, com torcida única do time da casa, e terminou empatada em 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.

Durante a partida, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou o jogo aos 17 minutos do segundo tempo e retomou cerca de quatro minutos depois, além de ter relatado na súmula. Os telões da arena também exibiram mensagem alertando os torcedores.

Durante a defesa do Timão foram ouvidos tanto Lúcio da Silva Blanco, administrador do estádio, quanto o gerente de futebol do clube Alessandro. Ambos confirmaram que os gritos foram entoados, no entanto, afirmam que o time segue toda a cartilha com orientações para conscientização da torcida.

A punição dada se encaixa pelo artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.”

Outras decisões

Além do Corinthians, o atacante Michel Araújo, do São Paulo, levou um jogo de suspensão devido a entrevista realizada na saída para o intervalo do clássico.

Na ocasião, o jogador criticou as decisões da arbitragem principalmente se referindo ao gol de empate corintiano. Em um dos trechos, Michel ressaltou: “Tem que ajustar primeiro com o juiz… A gente tem que lutar contra tudo. Voltar para o segundo mais ligado, porque tem 12 jogadores lá.“

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