Justiça condena ex-presidente do Internacional à 12 anos de prisão; ex-vice recebe pena maior

 
Nesta quinta-feira (21), a Justiça do Rio Grande do Sul condenou o ex-presidente do Internacional, Vitorio Piffero, à 12 anos e três meses de prisão pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O dirigente e demais acusados foram criminalmente responsabilizados pelo desvio de dinheiro do Inter para benefício próprio entre 2015 e 2016, a partir da relação com empresas de turismo e transporte.

O ex-vice-presidente Pedro Affanato recebeu a condenação de 76 anos, um mês e 15 dias de prisão. Além de ter cometido os mesmos crimes de Piffero, o ex-vice do Inter também acabou sendo condenado por organização criminosa, devido à utilização do dinheiro do inter para o pagamento de um cruzeiro com destino ao Caribe, além de uma viagem para o Reveillón do Rio de Janeiro.

Os empresários, Sergio Luiz Gomes da Cunha, Marconi Müller e Maria Coreti Lippert, além de Constance Muller Piffero, esposa do ex-presidente, também foram condenados a penas que variam de quatro a 62 anos de prisão. O empresário Lucas Mantelli da Cunha foi absolvido de todas as acusações. Por fim, todos os condenados serão obrigados a indenizar o Internacional.

O advogado Nei Breitman, representante de Vitorio Piffero, afirmou em contato ao site “GE” que irá utilizar-se do direito de recorrer à decisão e acredita na absolvição de seu cliente. A decisão judicial prevê que todos os condenados podem recorrer da decisão em liberdade.

A sentença da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro consiste na terceira sentença judicial sobre as irregularidades no Internacional durante a gestão de Vitorio Piffero. Por fim, todos os processos são oriundos da Operação Rebote, deflagrada em 2018, para investigar um esquema que termia deixado um rombo de R$ 13 milhões no clube.

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