Abel Ferreira renova com o Palmeiras mantendo a mesma estrutura salarial

 
Abel Ferreira acertou a sua renovação com o Palmeiras mantendo os mesmos parâmetros financeiros do acordo atual (salário e premiação). A informação, divulgada pelo jornalista Paulo Vinícius Coelho, do UOL, colocou fim às dúvidas sobre a possível saída do treinador.

Mesmo sem anúncio oficial, o técnico declarou recentemente que permaneceria no comando do Verdão e que, para ele, a palavra dada representa um compromisso, independentemente da assinatura do novo contrato.

A expectativa no clube é de que o novo vínculo, que substituirá o atual válido até o fim de 2025, avance até o encerramento de 2027. A renovação mantém Abel no centro do projeto esportivo e não prevê multa para nenhuma das partes.

A trajetória do português no Palmeiras começou em 2020 e, desde então, ele acumulou 10 títulos, igualando Oswaldo Brandão como o treinador mais vitorioso da história alviverde. Depois de anos seguidos levantando taças, ele atravessou a temporada de 2025 sem títulos e terminou diante de críticas pelo desempenho, o que o levou a desabafar em entrevistas recentes.

“Gosto muito de estar no Palmeiras porque sou um treinador de relações e projetos, que gosta de estar onde me querem. Vocês viram a força que a Leila fez para eu continuar no projeto dela. Será sempre um gosto continuar aqui. No futebol brasileiro as coisas são duras. Quando não ganha, fazem de você um fraco. O Guardiola é fraco já que não ganhou ano passado? Agora eu sou fraco? Essa é uma avaliação da direção”, disse.

Salário de Abel Ferreira no Palmeiras

Segundo informações divulgadas pela ESPN, a remuneração anual do técnico no Brasil gira em torno de R$ 3 milhões por mês. A manutenção desse patamar financeiro reforça a ideia de continuidade do projeto esportivo que o Alviverde sustenta desde 2020.

Antes do encerramento da temporada, Abel Ferreira comentou publicamente sobre a pressão recebida e afirmou ter colocado o cargo à disposição da presidente Leila Pereira. Ele relatou que ela não considerou a possibilidade de sua saída, ressaltando que sua avaliação vai além dos resultados esportivos.

O comandante citou ofertas de valores elevados recebidas de outros mercados e disse que só permaneceu no clube por questões familiares e pelo compromisso estabelecido desde sua chegada.

Em meio ao debate sobre seus vencimentos, rebateu números publicados na imprensa e afirmou que alguns valores não correspondem à realidade.

“Nos últimos cinco anos, só em venda de jogadores, passamos os R$ 2 bilhões. Em premiações de títulos, mais R$ 500 milhões. Por isso, há cinco anos, quando o Palmeiras estava tentando contratar um treinador e ninguém queria ver, alguém foi ao PAOK contratar um treinador por mais ou menos R$ 6 milhões, e ele aceitou vir. Para cada título que o Palmeiras ganhou, desses dez, eu paguei ao PAOK dos meus prêmios”, declarou.

“Criam-se narrativas falsas. É absurdo, às vezes, os valores que falam (do meu salário). Falam de forma leviana de R$ 30 milhões, R$ 60 milhões (por ano). Quando quiserem saber da minha vida, ela é um livro aberto, perguntem a Leila ou ao Barros, podem ver quanto entra na minha conta. É inacreditável como jornalistas falam sem saber absolutamente nada e criam narrativas falsas em relação ao meu salário, que falam um valor mentiroso, e em relação a minha premiação”, concluiu.

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