Lucas de Paula, CEO do Coritiba, revelou nesta semana que o clube paranaense procura uma marca para associar o nome ao estádio Couto Pereira. A declaração foi dada durante o Summit CBF Academy, em São Paulo, quando o dirigente destacou as possibilidades que o ativo pode oferecer a negócios e novos acordos comerciais.
“O Coritiba hoje busca um naming rights do Couto Pereira. Na minha opinião, é o estádio mais charmoso do Brasil, quem nunca foi tem que ir”, afirmou o dirigente em sua participação no evento, inserindo o tema dentro de uma estratégia voltada à ampliação de receitas recorrentes.
A busca por esse acordo surge em meio ao planejamento após o retorno da equipe à Série A em 2026, movimento que exige a reorganização da estrutura econômica da agremiação e a ampliação de fontes de financiamento para a operação do futebol.
A agenda proposta pelo executivo inclui ações no entorno do estádio para elevar o potencial de retorno aos parceiros comerciais. Entre as medidas, está previsto um processo de modernização com a instalação de painéis de LED ao longo do perímetro do Couto Pereira, recurso que amplia a oferta de espaços de mídia e a capacidade de ativação em dias de jogos ou eventos corporativos.
A modernização do campo de exposição comercial se conecta com a meta de expandir a base de sócios-torcedores do Coxa. Segundo o CEO, ainda há espaço para crescimento dentro do perfil da torcida e da presença digital do clube.
“A expectativa é chegar a 50.000 sócios adimplentes. A gente tem mais de 100 mil na plataforma. Apesar de ser um clube regional, estadual, é altamente engajado”, afirmou Lucas.
Questionado sobre os impactos da mudança de divisão, o dirigente explicou que a transição esportiva também altera o ambiente comercial, exigindo negociações específicas com as empresas que já integram o portfólio de patrocinadores.
A subida para a Série A modifica o valor de exposição entregue ao mercado e obriga o Coxa a recalibrar os contratos firmados enquanto estava na Série B, ajustando expectativas sobre retorno de marca e contrapartidas.
“Em patrocínios, a gente está renovando todos os contratos, a gente sabe que não é fácil, até porque o preço do patrocínio na Série B é um, na Série A é outro. Então a calibragem de expectativa com o patrocinador não é fácil de se fazer. Teremos um dezembro super divertido”, afirmou o CEO, sinalizando que parte dos acordos precisará ser renegociada.
“Se a gente tiver algumas negativas, temos que ir em busca de preencher o nosso inventário”, concluiu.




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